Nozes & Vozes

Um espaço livre, por onde você pode passar que não bate em nada

quinta-feira, agosto 31, 2006

Parabéns...

quinta-feira, agosto 17, 2006

Prevenção nas praias para quê?!

Não vai há muito tempo, num bar em Esposende que tem por nome “Bigosses” (osses grandes do estilo tíbia e perónio), discutia-se a temática “negligência nas praias”. Sabemos que o estado português (ou o que resta dele) tem investido na prevenção. Meninos bonitos bronzeados com “coca-cola”, do estilo Baywatchs, pick-up´s bem equipadas, multas para quem não respeita as bandeiras, helicópteros de socorro, etc.. Mesmo assim os acidentes por afogamento tem acontecido.

Este assunto levou-me a uma reflexão sobre o..." assunto". Tenho várias sugestões e teorias.

1- É sabido, do censo comum, que os portugueses têm a tendência para misturar todo tipo de assuntos com o desporto rei, o futebol. Existindo seis milhões de adeptos do Benfica é normal que as pessoas confundam a bandeira encarnada, que proíbe a entrada na água, com a bandeira do clube da águia. O pensamento é óbvio para um adepto deste clube “é pá a bandeira está vermelha…é a hora dos benfiquistas irem ao banho”. Ainda por cima, como somos um país maioritariamente católico, para quem morre resta a hipóteses de aderir a um clube que fechou as portas…sim, o Salgueiros…pois do óbito só fica a “Alma” salgueirista.

2- Porque é que não há garinas a fazer de baywatch??!! Se houvesse existiria a tendência hormonal de prender a comunidade masculina na praia a olhar para o corpo bronzeado da rapariga. Isto porque 85% dos afogados são do sexo masculino e, na pior das hipóteses, os óbitos seriam rapazes a fingir de defunto para que, na troca de um beijo e uma massagem cardíaca, a malta ficasse com “tesão” pela “vida”.

3- Bem mais simples seria a hipótese “liberdade para morrer”. Não se colocavam bandeiras na praia e quem quisesse ir à água ia por própria conta e risco. Não se gastavam recursos na prevenção, não se gastava combustível em helicópteros para as buscas do corpo ou tentativas de salvamento, as pick-up´s não poluíam as praias e o risco de acidentes de viação eram nulos, não se tinha que aturar o nadador salvador a apitar constantemente na praia, etc., etc.. Apenas bastava uma pessoa para recolher os corpos, a passar nas praias de três em três dias (este é o tempo que demora uma viagem turística em alto mar a boiar que nem um cagalhão perdido).

Estas são apenas algumas ideias. No caso da hipótese três até se podia fazer uma lista há semelhança daquela que recentemente foi publicada pelo fisco e segurança social. Só que em vez de haver uma lista de devedores ao estado por fuga aos impostos, existiria uma lista de defuntos com coimas por terem morrido afogados. Pois se foram há água, andaram em alto mar a boiar e vieram parar a uma praia, os defuntos estão a infrigir a código de alto mar (não têm carteira marítima), se morreram afogados está implícito que entraram na água quando não deviam e, por último, se vieram ter a uma praia é porque naufragaram e estão a poluir a areia. Estas coimas encheriam mais um pouco a receita pública do estado.

E assim acontece…

sábado, agosto 05, 2006

renováveis...

Há uns dias recebi um mail, no qual, mesmo no fim (onde muitas vezes aparece a publicidade) aparecia a seguinte frase: "This message was sent by Eudora with recycled electrons"

No início até achei piada e original. Boa forma de dizer que se está a poupar papel, que por sua vez evita o abate de árvores!

Mas depois pensei "electröes recicláveis, o tanas!"

Pois, de facto, os computadores, e a electrónica em geral funcionam com electricidade, fluxo de electröes. E estes de facto, poder-se-äo apelidar de renováveis (nunca se esgotam). Mas meus amigos, para mover os electröes é preciso realizar trabalho (energia), e a grande maioria desta näo vem de fontes renováveis, vem da queima de combustíveis fosseís, ou de reactores nucleares. Por isso voltamos ao mesmo...

É preciso ber...