Nozes & Vozes

Um espaço livre, por onde você pode passar que não bate em nada

sexta-feira, setembro 14, 2007

A tradição...

Horas depois do seleccionador nacional ter esmurrado ou tentado esmurrar um adversário em pleno campo de futebol, há quem questione o porquê de tal atitude primária. É preciso não esquecer a propensão que o futeboleiro tuga tem para a murraça. Senão vejamos: a tradição começa por Sá Pinto, que esmurra o poeta Jorge Artur, na altura seleccionador nacional; prossegue com o "cafuné" que João Pinto aplicou à barriga do árbitro em pleno Mundial; e agora "Socolari", qual Myke Tyson antes de desenvolver o gosto por cartilagens. É verdade que não se trata de um verdadeiro "tuga", mas por 200 000 € por mês, eu se infelizmente não tivesse nascido neste país, também passaria a respeitar tão nobre e bela tradição.

E que dizer da desculpa: "Ah, eu só estava a defender o Quaresma"

Quer dizer, mete o rapaz a jogar sempre no fim e depois diz que ainda o queria defender?

A esta hora anda uma Toyota Hiace por esta Europa fora, a 180 km/h em estradas secundárias, cheia de primos do ciganito a ver se limpam o sebo ao sérvio. Não me parece que precisem de ajuda...

Já que se fala em cafunés um tanto ou quanto mais vigorosos, outro belo episódio passado recentemente no pacato mundo futebolístico português, esse desconcertante Universo paralelo, foi o caso dum jogador duma das selecções jovens (não me recordo qual, há cerca de 253,8 escalões), que foi expulso após retirar o cartão vermelho da mão do árbitro, que nesse momento expulsava descansadinho um seu compatriota. Quer dizer, o rapaz já não pode ser expulso por solidariedade?
O que na realidade se passou foi que o rapazito é um ladrão compulsivo de cartões, que só finge ser futebolista para satisfazer o vício. Consta que o sonho dele é ser arbitrado pelo Lucílio Baptista, devido ao gosto doentio deste último em "arejar" as cartolinas.

Enfim, ao menos não se fala na Maddie...