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quarta-feira, dezembro 27, 2006

A luta de uma escritora

Isto dá que pensar. Já viram o que uma pessoa tem que fazer para se tornar uma escritora de sucesso?!!

Carolina Salgado (para os amigos simplesmente senhora da má vida) teve que lutar (ou mandar lutar por ela) bastante para conquistar espaço na, cada vez mais elitista, lista de literários portugueses.

Esta senhora, que promete uma segunda edição do “Eu, Carolina”, começou a vida no frio da noite. De esquina em esquina lá foi ela lutando, que nem D. Sebastião, e apanhando NoBueiro em plena ruas da Invicta.

Não se sabe onde Carolina nasceu. Também aqui, à semelhança com outros grandes escritores portugueses, as comparações são inevitáveis. Luís de Camões ficou cego de um olho e a PJ diz que, após análise ao débil corpo de Carolina, “Invicta” já não o é há muito tempo.

Anús mais tarde Carolina subiu alguns degraus na sua vida. Do frio da noite transitou para o “Calor da Noite”. Aqui, através do gigolo Veiga e o rei do gado Reinaldo Teles, conhece o capuccino Jorge. Foi amor à primeira vista.

Para Jorge, que tinha a te(n)são baixa, Carolina trazia algo de salgado à sua vida. De mão dada com o capuccino, e alguma flatulência pelo meio, Carolina teve que ultrapassar um grave problema de Bexiga. Jorge, triste com a situação, convidou-a a visitar as Termas da Luz para uma balneoterapia com a claque do FC Porto.

A sua saúde deu logo sinais de vitalidade, o mesmo não se pode dizer das orelhas de um sócio do FC Porto e presidente do SL Benfica. Entretanto Jorge, sem pedal para tamanha fogosidade de Carolina e farto de comer as suas refeições salgadas, dá um chuto no cu da jovem rebelde e, por tal acto, perde um sapato NoBueiro daquela que já não é Invicta.

Carolina está novamente só e vê Jorge voltar para as mãos da Judas Maria MonaLisa. Cansada de apanhar NoBueiro no Porto, resolve lanchar numa pastelaria em Lisboa. Ao ver o Mosteiro dos Jerónimos grita “Jerónimos!!” (é mesmo mulher da má vida) e resolve escrever um livro.

Os ares da segunda circular dão-lhe a inspiração monóxida divina e quando a fome apertava ia pedinchar ao restaurante do Barbas. Houve um dia que o dono deste lugar disse a Carolina “para comer aqui tem que me fazer um servicinho manhoso”. Mais uma vês, Carolina, vê-se obrigada a prostituir-se. No dia do lançamento da famosa obra “Eu, Carolina” foi obrigada a dar um beijo ao Barbas.

E nasce, desta forma, mais um conto de fadas do futebol…..desculpem da literatura em Portugal.

É caso para dizer: Se não gosta de Serama(r)go então peça Salgado.

E assim acontece…

1 Comments:

Anonymous Anónimo said...

N é a Judite, mas sim a Maria Elisa. E ela n era p*** mas sim mais tipo conselheira matrimonial, n leste o livro?!

28/12/06 02:00  

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