Pai Natal (em ingês RETOMA)...

Já lá vai algum tempo que eu, Empada Vegetal (em inglês Vegetebal Empack), não escrevo para o Nozes e Vozes (em inglês Clusters Voice) (já agora Voice? Vai tu).

A verdade desta minha ausência, tem haver com uma missão que o governo português (em inglês Spain Goverment) me deu. Tive que raptar o Pai Natal. Os cortes orçamentais (em inglês Put in my Pocket) foram as razões para tal missão. Com o IVA a 21% (em inglês sem tradução) os concertos (em inglês Rolling Stones in the house of the Portuguese Pope) das chaminés podiam por em causa a viabilidade do orçamento de estado e, por outro lado, o Pai Natal está expressamente proibido de dar prendas, pois, segundo o governo português, a maior prenda que se podia dar este ano já tinha sido desembrulhada, ou seja, o próprio orçamento de estado, a Ota e o TGV. Claro que o Pai Natal não podia confundir os portugueses (em inglês Ota people) com outro tipo de prendas, pois corriam o risco de ficar “alegres” (em inglês Manuel the poet man).

Parti então para uma aventura louca. Fontes que não posso revelar disseram-me que tinha sido encontrado na Pedreira de Braga restos de um pano vermelho, parte de uma cartilagem e um embrulho. Ao informar o governo, este sorriu, pois pensavam que o Pai Natal tinha morrido. Mandara-me uma equipa do NSI (Não Sei Investigar que em inglês é PJ) para verificar se o Pai Natal tinha de facto morrido. Ora bem, quando lá cheguei descobri que afinal o pano vermelho era um pedaço de uma camisola rasgada do Benfica pelos No Name Boys (em inglês hooligans gays), a cartilagem era uma orelha do Luís Filipe Vieira e o embrulho era um kit de sócio do Benfica utilizado por Nuno Gomes (que por engano introduziu-o na veia).

A minha missão volta à estaca zero.

Parti então para a Lapónia, terra Natal do Pai…Natal que não é no Brasil. Não percebi como aquele local frio podia ter um nível de vida tão rico, que até se dá ao luxo de ter um velhote que tem uma reforma tão grande que dá prendas para todo mundo (em inglês G8). Percebi, afinal, porque é que em Portugal faz calor, estamos de tanga… Está claro que este país só pode produzir laranjas. Reportei este facto ao governo que teve uma reacção imediata. Encomendou milhares de toneladas de neve para queimar todas as laranjas do país (só falta agora arranjar uma maneira de dar cabo das cavacas). O governo já pensa em destruir o instrumento musical, típico no Minho, de nome Cavaquinho e quer substitui-lo pelo jovem Só Ares.

Voltando à investigação, ocorreu-me que o Pai Natal gosta de crianças, o que me levou de regresso a Portugal (também conhecido em inglês por Bibi Country). Carlos Cruz disse que a última vez que viu o Pai Natal apenas sabia contar até três e disse ainda que “eu não Bi…bi”.

Decidi falar com as renas do Pai Natal (em inglês portuguese soccer player) (eu explico…os jogadores de futebol em Portugal têm os cornos do tamanho dos postes de alta tensão). Estas revelaram que o Pai Natal estava em viagem. Viajou de avião (em inglês Canader)(será que o Canadá deu alguma coisa?) do Porto (em inglês Red Wine from England) para a OTA, para depois viajar no TGV de regresso ao Porto,

Comos as renas não dizem mentiras, porque têm o nariz vermelho da borracheira e como estão alcoolizadas dizem a verdade, cheguei à conclusão que o Pai Natal não existe.

Entreguei o meu relatório ao governo português e este então revelou em conferência de imprensa (ou seja…censura controlada), que o Pai Natal afinal tinha mudado de nome e chama-se, hoje em dia, RETOMA.

E assim acontece…