Ilhas Desertas, um exemplo a seguir

Já estamos em Setembro (ver calendário da cabine do camião da Torres Tir). É o mês do regresso às (j)aulas ou ao trabalho (menos para os políticos, porque estes trabalham todo ano para poderem ir férias no futuro TGV ou levantar voo do aeroporto dos Otários). É, sem dúvida, o mês onde os incêndios deixam de existir nas Ilhas Desertas…aliás, o sistema de vigia deste muito frequentado arquipélago é bastante eficaz. Têm um farol moderno que mantêm a população daquela estância turística, para aves, bastante segura. È vigiada, recentemente, por F16, esta medida foi tomada porque espera-se um grande fluxo de imigração ilegal, oriunda de Nova Orleães. O Presidente da República, Jorge Sampaio, promete visitar esta bonita região antes de sair de Belém. A razão desta ida ao distrito das desertas tem como objectivo de ver in loco o modelo de gestão deste território, porque o continente começa a ter semelhanças geofísicas e territoriais ao daquela bela região.

Os incêndios são um grave problema de Portugal continental e, não há muito tempo atrás (mais 5 mil milhões de anos), as desertas sofreram um grande incêndio que dizimou a economia e população local. Um incendiário, de origem desconhecida, deitou por terra todo desenvolvimento local, mas desde então, as Ilhas Desertas, recuperaram o ritmo económico, chegando aos tempos de hoje como elemento privilegiado da União Europeia, disputada, não há muito tempo por Portugal e Espanha.

O exemplo desta ilha é agora um modelo para Portugal, que prevê uma estratégia similar ao implementado pelo governo regional das Desertas, principalmente no que diz respeito à política de combates de incêndios. Não há árvores para arder e tem acesso privilegiado a grandes quantidades de água. A plantação de rochas e penedos trouxe, aquela região, o estatuto de reserva natural, onde a construção é controlada de uma forma rigorosa. O único problema desta linda região é a merda dos pássaros, mas fontes próximas das autoridades locais revelam que fez parte de uma estratégia para controlar os desertores, habitantes das desertas, que assim são obrigados a manterem-se longe da terra natal.

(e assim acontece...)